domingo, 10 de fevereiro de 2008

Drosophyla



Sexta-feira (8) fui comemorar o aniversário da Vanusa, amiga verdadeira e de longa data, no Drosophyla, bar localizado na Pedro Taques, 80, uma travessa da Consolação. “Diferentão”, o lugar promete sensações bizarras. Pode ser, mas eu não experimentei nada de diferente – talvez tenha saído antes da hora ou não tenha prestado atenção suficiente à decoração descrita pelos proprietários como “barroco contemporâneo” e justificada com um lacônico more is more. Sei lá.
Só vai ao Drosophyla quem já conhece o bar ou, como eu, é levado por alguém. Na frente não tem sequer um letreiro indicando a sua existência. Entra-se na construção dos anos 40 (segundo os proprietários) por um corredor estreito e mal iluminado e lá dentro cada um se ajeita como pode. Se não for dia de casa cheia, há sofás, cadeiras, banquetas e tamboretes disponíveis. Se estiver lotado, agarre o primeiro assento que encontrar dando sopa e não o largue mais, caso não queira passar o resto da noitada em pé segurando o copo na mão. Paga-se R$ 15,00 para entrar ou R$ 25,00 de consumação mínima – facílima de superar, com long neck Bohemia a R$ 5,00 e Jack Daniels a R$ 14,50 a dose.
Quer saber? Qualquer hora volto lá em busca das tais sensações bizarras. Se não as sentir, continuarei voltando. Vale a pena mesmo que nunca as encontre.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Pô Elizeu! Se isso for lazer, tô fora! Lembra-me alguns bares de antigamente, do Bexiga, onde a sujeira compunha a lista cultural do local.
Pensei que não existisse mais lugares onde não haja o mínimo conforto para se conversar e beber. Isso está cheirando bar mambembe: Já pensou que esfroço o pessoal tem de fazer para não ficar bêbado? rsrsr
Vai fundo que eu vou noutra