domingo, 10 de fevereiro de 2008

O Abaporu é nosso (por alguns dias)


Não é todo dia que se tem oportunidade de apreciar o Abaporu, de Tarsila do Amaral, original e a poucos centímetros dos olhos. Quadro-símbolo do modernismo, atualmente pertencente a um colecionador argentino, a tela mais importante já produzida no Brasil retorna ao país (por alguns dias) como parte da exposição “Tarsila Viajante”, que celebra os 80 anos do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade. A exposição, composta de 40 pinturas e 110 esboços de Tarsila, ocorre na Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, 2 – Centro, São Paulo, SP. Telefone: 11 3324-1000) e poderá ser vista até 16 de março de 2008. A Pinacoteca permanece aberta de terça a domingo e cobra R$ 4,00 e R$ 2,00 (estudantes e idosos) de ingresso. Menores de 11 anos não pagam. Aos sábados, entrada gratuita para todos.
Diante das pinturas de Tarsila, fica fácil entender expressões do mundo das artes plásticas como “redução de cores” e “simplificação das formas”. Não entendeu nada? Aproveite para conferir na Pinacoteca.
Sugiro um olhar especial para as telas “Operários” e “Segunda Classe”, pintadas depois que Tarsila visitou a antiga URSS em 1933 e consideradas como obras que introduziram a temática social nas pinturas brasileiras.

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