Um dia desses, na semana passada, decidi dar uma parada no centro para conferir os filmes em cartaz. Expediente desnecessário, pois nas salas aonde gosto de ir pode-se encarar praticamente qualquer filme sem nem olhar o nome e a ficha técnica. Quase sempre são filmes ótimos. Refiro-me às salas do roteiro cult paulistano, dos quais fazem parte o Cine HSBC Belas Artes, o Reserva Cultural e o Unibanco Arteplex, entre outros. Aliás, como toda regra tem exceção, neste último espaço tive o azar de embarcar numa tremenda roubada, ao aceitar um convite para assistir o pseudo-documentário “O Segredo”, homônimo do caça-níquel editorial lançado quase simultaneamente com o filme. Fora isso, nunca me arrependi de nenhum filme exibido nestas salas.
Pois bem: lá fui ao Belas Artes. Escolhi o filme na base do “papai-mandou” e acabei assistindo ao belíssimo “A quase verdade”, longa francês do diretor Sam Karmann, classificado como comédia (não ri muito) e lançado em 2007.
Não é nenhuma grande produção e nem se trata daqueles filmes que não se pode passar a vida sem assistir. A história baseia-se nos desencontros amorosos de um grupo de personagens que amam ou nutrem fortes desejos por pessoas próximas, invariavelmente comprometidas. É um filme de gente que trai sem dor na consciência. A grande sacada é conseguir dizer que a infidelidade pode ser um mau negócio, sem embarcar nos batidos discursos moralistas. Apesar de despretensioso, faz o espectador sair do cinema pensando na vida – o que não significa que não seja divertido. Vale a pena.
Pois bem: lá fui ao Belas Artes. Escolhi o filme na base do “papai-mandou” e acabei assistindo ao belíssimo “A quase verdade”, longa francês do diretor Sam Karmann, classificado como comédia (não ri muito) e lançado em 2007.
Não é nenhuma grande produção e nem se trata daqueles filmes que não se pode passar a vida sem assistir. A história baseia-se nos desencontros amorosos de um grupo de personagens que amam ou nutrem fortes desejos por pessoas próximas, invariavelmente comprometidas. É um filme de gente que trai sem dor na consciência. A grande sacada é conseguir dizer que a infidelidade pode ser um mau negócio, sem embarcar nos batidos discursos moralistas. Apesar de despretensioso, faz o espectador sair do cinema pensando na vida – o que não significa que não seja divertido. Vale a pena.
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